terça-feira, 21 de julho de 2009

linha da dança

Dançarina da Cia Trama-foto de Guilherme Cunha


De qualquer modo dança.
De qualquer modo sente.
De qualquer modo o corpo contém o dia.
De qualquer modo as cores e o Músculo.
De qualquer modo o coração.
De qualquer modo sempre no Fundo a Memória.
Mas de qualquer modo sem TEORIAS.
De qualquer modo com a teoria da poética que é não existir teoria e só existir poética.
De qualquer modo a ciência atrapalha um pouco, mas não totalmente.
De qualquer modo curiosidade.
De qualquer modo colecionar montanhas.
De qualquer modo acabar quando o ritmo exige que se continue
o ritmo exige coisas que não devemos aceitar obedecer ser escravos.

Gonçalo Tavares

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